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3 principais erros e acertos do varejo de materiais de construção

Conversamos com a Grasiella Drumond, gerente de expansão da Disensa, maior rede de franquias de materiais de construção da América Latina, para saber quais são os maiores erros e acertos na operação das lojas de bairro.

Confira os principais apontamentos da executiva à frente de 100 lojas no Brasil:

1. Garantir os requisitos básicos de operação

O primeiro passo para a operação de uma loja de materiais de construção prosperar é manter a loja precificada de forma adequada, com setorização de produtos e equipe bem treinada. Além disso, garantir aos consumidores requisitos básicos como boa ventilação, limpeza e iluminação adequadas. “Em meu trabalho de campo, noto que muitas lojas de materiais de construção desejam ampliar seu mix de produtos, investir em uma comunicação mais agressiva para vender mais, porém, não cumprem o que chamo de licença para operar, tornando o ambiente pouco atraente e organizado para o consumidor. Para crescer e alavancar as vendas, é necessário certificar-se de que a casa está em ordem para receber os clientes”.

2. Aprimorar o que já está dando certo

O setor do varejo da construção está se transformando para atender clientes cada vez mais exigentes e conectados. Muitos comerciantes que viram suas lojas de materiais de construção atravessando gerações não estão preparados para atender esse potencial consumidor, pois acreditam que não precisam inovar. “Fazer melhorias em sistemas de gestão, oferecer novas formas de pagamento, parcerias de serviços e apostar em novas formas de comunicação são fatores que garantirão a sobrevivência das lojas de bairro diante da concorrência acirrada”.

3. Vender tudo para todo mundo

Uma das regras de sucesso de uma loja de materiais de construção, segundo Grasiella, é conhecer muito bem o seu público e as demandas de sua região. A executiva aponta que um erro comum entre os lojistas de bairro é querer vender tudo para todo mundo, acreditando que, assim, garantirão a fidelidade do cliente. Essa atitude faz com que a saúde financeira da empresa fique prejudicada. “Administrar o mix de produtos, os espaços que eles ocupam, os preços, as ofertas e promoções, a partir do profundo conhecimento do consumidor, é a melhor forma de rentabilizar as lojas de materiais de construção”.